Atualmente, a busca por perda de peso rápida faz com que muitas pessoas recorram a dietas restritivas para entrar em forma. A tentativa de emagrecer vários quilos em um curto de espaço de tempo é uma das piores coisas que se pode fazer contra a própria saúde. Uma alimentação deficiente em macro e micronutrientes, voltada apenas para a quantidade de calorias ingerida, tem tudo para dar errado. O cenário pode se tornar pior quando a tal dieta milagrosa é associada ao uso de medicamentos anorexígenos, sem orientação médica adequada. É importante que as pessoas entendam – de uma vez por todas – que o nosso organismo é um sistema muito complexo. A simples matemática de ingerir menos calorias do que se gasta, pode sim proporcionar perda de massa corporal, mas apenas isso. O número que aparece na balança nem sempre reflete a realidade. Um emagrecimento saudável pressupõe a perda de gordura e a manutenção da massa magra do indivíduo, evitando, entre outras coisas, deficiências de vitaminas e sais minerais. Muitas pessoas acreditam que a chamada ‘reeducação alimentar’ pressupõe comer um pouco de tudo, sem eliminar nenhum alimento da dieta. Ainda segundo essa crença, para emagrecer seria importante manter o que as pessoas gostam de comer. Mas a qualidade do que se come é tão (ou mais) importante do que a quantidade. E a distribuição de nutrientes deve ser ajustada de acordo com o seu gasto energético, história médica, rotina, estilo de vida, dentre vários outros fatores. Uma boa forma física é conquistada apenas com exercício e nutrição individualizada. Isso mesmo! Simples assim. Um emagrecimento saudável e eficaz envolve uma série de fatores – tipo de exercício, frequência, duração e intensidade; distribuição dos nutrientes ao longo do dia, alimentação pré e pós exercício, entre outras. Como as respostas não são universais, a melhor escolha é buscar orientação profissional; adequar a dieta e os exercícios às suas necessidades, e principalmente, respeitando a individualidade biológica.
